Segundo as Nações Unidas, as mulheres ainda não atingiram a igualdade real em nenhum país do mundo. A ratificação da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres ainda não foi feita em cerca de 90 Estados. No mundo há mais igualdade a Norte – onde se localizam a maioria dos países desenvolvidos – do que a Sul – onde se registam os maiores índices de desigualdade (África e na Ásia Meridional).
Antigamente, o papel da mulher na sociedade resumia-se à casa e à família. A sua educação era orientada para esses fins e não para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Começa a nascer a ideia de que uma mulher inculta não saberá educar os seus filhos, surgindo quem defenda que ela também deve ser educada. É através da educação que a mulher começa a exigir uma participação interveniente na sociedade, exigindo em primeiro lugar o direito ao voto, ou seja, escolhendo quem a represente. Após este passo, ela sente necessidade de ser ela mesma a representar os seus próprios interesses - a mulher pretende transformar a sociedade da sua época.
Durante a Segunda Guerra Mundial (quando os homens tiveram de ir combater), elas assumiram os postos de trabalho que ficaram vagos, assim como aqueles que foram criados para sustentar a guerra (armamento, fardas, etc.). O lugar do homem na família ficou ocupado pela mulher – as decisões do “chefe de família”, tal como o seu sustento. Terminada a guerra, a mulher não quis “voltar” ao seu lugar de sempre. Nos anos 60 surgem os movimentos feministas, que apesar de certas atitudes radicais, como a queima dos soutiens, precipitaram o processo da emancipação da mulher na sociedade e como ser humano completo.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
optimo, adorei. vai ajudar-me imenso para o meu trabalho de economia..obrigad
Postar um comentário